afetividade e aprendizagem
SANDRA STANSKI BURGINSKI
AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM
RESUMO: O presente trabalho pretende problematizar a questão da falta de afetividade na relação professor – aluno, como também relatar a importância do vínculo social e das experiências afetivas na construção das estruturas mentais do indivíduo. A construção da afetividade, como também as experiências vivenciadas são relatadas como parte introdutória, aliadas às citações de autores que abordam a questão de forma autêntica e passiva de prática. Ao longo da pesquisa, percebe-se uma inter-relação de abordagens que valorizam o sujeito e o vê como um ser sociável, que é capaz de formar “par educativo” com o seu mestre, e ambos construírem uma aprendizagem de significativa. A aprendizagem vai além do ensino e ultrapassa as fronteiras das “quatro paredes”, se for construída com afetividade.
1. INTRODUÇÃO
Os seres humanos diferem uns dos outros em vários aspectos como a inteligência, as habilidades, os esquemas de conhecimento que empregam as estratégias de aprendizagem, os interesses, as expectativas e as motivações. Todos esses aspectos incidem sobre os processos de ensino-aprendizagem de forma distinta e particular para cada aluno.
As teorias da afetividade e do desenvolvimento humano que foram surgindo tem nos mostrado o quanto essas especificidades intervem na individualidade humana e, portanto, não podemos estabelecer leis psicológicas gerais que devem ser aplicadas igualmente a todos os seres humanos.
São muitos os esforços praticados atualmente para adaptar o ensino às características individuais de cada aluno, assim, hoje são consideradas as individualidades desde o nascimento, as relações afetivas e educativas a que foram submetidos, a dimensão social e as relações sociais que estabelecem os demais.
Os fenômenos afetivos referem-se igualmente aos estados de raiva, medo, ansiedade e tristeza. Essas emoções e sentimentos estão presentes