A reconstrução dos direitos humanos através de reivindicações das camadas populares para a efetivação dos seus direitos.
Argumentos centrais:
1. A VIRADA DOS DIREITOS HUMANOS
Este primeiro tópico revela a luta das classes marginalizadas para transformar um efeito social em busca de seus direitos humanos e que através dele, fazer com que os seus direitos possam tornar efetivos. Para isso, o autor nos remete a significação do saber teórico que para ele é a compreensão do real, ou seja o aparecimento dessa classe popular foi uma grande vitória se tornando até o alvo principal dessa ideia de direitos humanos, através de lutas para conseguir a tão clamada dignidade humana. Nota-se para o autor que a “expansão do conceito e a prática de direitos humanos” começou a partir de embates sociais em que essas camadas marginalizadas procuravam por novos direitos, direitos em que pudessem recorrer no caso de alguma injustiça, e até mesmo por estarem exaustos das repressões que eram causadas na época da ditadura militar. Contudo, houve uma transformação dessa expansão dos conceitos onde não passavam a ter somente na burguesia o seu poder principal, ou como o autor se refere deixou de existir a “concepção simplesmente burguesa da lei” com isso as relações de poder passaram a ter um novo significado perante a sociedade.
Neste novo modelo de sociedade em que estamos situados, os direitos humanos passaram a ter essas classes marginalizadas como a classe principal em que lutam por esse novo aspecto de poder legitimo. Sendo assim, passou a ser nomeado como “direitos do homem e do cidadão”. Baseado neste excerto, o autor propõe um roteiro para a compreensão dos fatos e ainda nos mostra uma afirmação de Roberto