A Questão Social

A Questão Social, como síntese reflexiva do aprofundamento das desigualdades sociais, acumuladas e manifestas nas mais variadas formas de pobreza, miséria, desemprego e exclusão social, não é fenômeno novo ou novidade no Brasil;

Contradição, esta, fundada na produção e apropriação da riqueza gerada socialmente: os trabalhadores produzem a riqueza, os capitalistas se apropriam dela. É assim que o trabalhador não usufrui das riquezas por ele produzidas;

As conseqüências da apropriação desigual do produto social são (diversas): analfabetismo; Violência; Desemprego; favelização; fome; Entre outros...
É nesse contexto que trabalham os assistentes sociais.

Até os anos 1930, a economia brasileira baseava-se em dois tipos de atividades agrícolas – café
(mercado internacional) e a agropecuária (baixa produtividade para o mercado interno) - terra era propriedade de uma pequena elite - mão de obra escrava.

Surge na Revolução
Industrial, quando o trabalho do artesão foi substituído pela máquina – Trabalhadores revoltam-se contra as máquinas, porque passam a ter apreensão de sua condição de explorados.

Apesar da questão social torna-se visível no Brasil desde o final do século XIX, estava camuflada pelo processo de industrialização, bem controlado e articulado pelos proletáriados.

Pauperização crescente da classe trabalha decorrente do surgimento do capitalismo, que afetava, a classe trabalhadora - na onda da industrialização;
Homem tem possibilidade de desenvolver as forças produtivas do trabalho social; porém, faz crescer a distância entre a concentração de capital e a produção crescente da miséria.

Aparecem as sociedades de auxílio mútuo, voluntárias, fraternidades religiosas, santas casas de misericórdia, etc., de iniciativa operária, da elite local e do Estado, todas de caráter beneficente e filantrópico para enfrentar aqueles problemas.
A interpretação da questão social como caso de polícia