A questão social e as protoformas do Serviço Social

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A questão social e as protoformas do Serviço Social
A questão Social à partir de 1920 no Brasil pode se entender pelo processo que se passou no pais neste momento histórico, lembrando que nosso pais passou de um regime escravista para o trabalhadores imigrantes. Nesses primeiros momentos de trabalho livre, onde a força de trabalho torna mercadoria, o que mantém o trabalhador e sua família é o vínculo com o mercado de trabalho dominado pelo capital, o que faz o operário ceder a exploração do capital para poder manter sua própria sobrevivência. Mas da mesma forma que o capital se desenvolve, com a exploração do trabalho, com a mais valia, com o acumulo de capital, contraditoriamente o trabalhador também se ascende como elemento de uma classe social, o proletariado, que tem que reagir para garantir sua sobrevivência, e que está em constante luta com a classe capitalista para garantir sua existência.
A luta dos trabalhadores contra o capital em um determinado momento,” ameaça a sociedade burguesa, os seus valores, a moral, a religião, e a ordem pública impõe se à partir daí a necessidade do controle social da exploração da força do trabalho”.
Os movimentos sociais, as greves, os protestos as revoltas populares obriga as classes dominantes a se posicionar em relação a questão social, pois a classe operaria com sua entrada no cenário político exige de alguma forma que se levem em consideração os seus interesses. A implantação do Serviço Social acontece neste contexto. Quem toma a frente neste primeiro momento é a igreja católica. As primeiras assistentes sociais são as donas ricas religiosas, com interesses de manter a ordem, logico a ordem capitalista. A área de atuação é a caridade, o assistencialismo, a manutenção da família, do Estado.
Com o desenvolvimento das industrias, a situação do trabalhador, que trabalhava por até 14 horas ao dia, sem extra, férias ou 13 salario, se evidencia a desigualdade social, e claro, só a base assistencialista e moral não é

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