A “Questão” das Habitações As Entidades Responsáveis pela Construção Econômica e Popular
PÓLO UNIVERSITÁRIO DE SANTANA
BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO
URBANISMO I
A “Questão” das Habitações
As Entidades Responsáveis pela Construção Econômica e Popular
Falta e estado das habitações populares
A falta de habitação popular era crescente, esse problema só estará em pauta em meados do século XIX e sendo um assunto secundário, pois exigiria procedimentos específicos sem nunca encontrar respostas. Por causa do custo dos terrenos e a exiguidade dos salários as edificações destinadas ao trabalhador eram de baixa qualidade em bairros velhos, com superlotação e falta de ordem, higiene e moralidade pública. Impondo a necessidade de uma intervenção pública ou filantrópica, usando instrumentos financeiros e empresariais diversos. No final do século XIX instituições filantrópicas e de caridade, cooperativas de empregados e trabalhadores ocuparam-se do problema da habitação a baixo custo. Na segunda metade do século duas organizações tentaram demostrar que ao construírem casas simples e sólidas adequadas às necessidades da classe operária e encorajando-os a adotarem costumes de vida moralmente exemplares, pode-se obter vantagens de uma operação não especulativa, mas não chegaram a construir muitas moradias, essa ideia foi evoluindo ate que associações privadas, instituídas por cidadãos abastados ou banqueiros começaram a assumir a função de realizar habitações do tipo “civil”. Nessa mesma direção, movem-se as iniciativas legislativas que vão se instaurando em todos os países europeus. A atenção para investimentos na construção civil há as vilas operárias, na reestruturação do processo de produção de algumas grandes indústrias que reinvestem o lucro da fábrica na construção de casas para os próprios empregados, caso de intervenção que faz parte de um plano urbanístico.