A questão da Irlanda
Devido a Guerra dos Cem Anos, a influencia da Inglaterra sobre a Irlanda diminuiu durante os sec. XIV e XV. Após a guerra, deu-se inicio a dinastia Tudor, que centralizou o poder e que, com Henrique VIII, criou o Anglicanismo.
Como era de prache no periodo, as Igrejas europeias, não só a católica, como todas as protestantes, eram instrumentos de dominação e poder muito intolerantes. Portanto, havia uma perseguição entre anglicanos e catolicos e vice-versa. Nesse ponto o conflito atinge um carater religioso.
A imposição do poder inglês veio acompanhado com a imposição de uma nova religião. Dessa maneira, a manutenção do catolicismo foi uma maneira encontrada pelos irlandeses de contestar o domínio inglês e manter sua cultura. A contestação ao domínio inglês representava a luta contra o poder político e religiosos já que os dois estavam concentrados nas mãos do rei, principalmente durante o reinado de Elizabeth I, que impôs os Estatutos de Supremacia e Uniformidade, reafirmando a supremacia da Igreja e das leis inglesas sobre a Irlanda
Durante o sec. XVII a situação tornou-se um pouco mais dramatica. Com o reinado de Jaime I, o controle sobre a região da Irlanda foi consolidado, em especial sobre a região de Ulster (atual Irlanda do Norte), onde foi instituído um sistema de colonização baseado na pequena propriedade, discriminando-se os irlandeses.
A situação de exploração e miséria, e de imposições político-religiosas determinou o início de uma grande rebelião em 1641, violentamente reprimida pelas tropas de Oliver Cromwell, líder da Revolução Puritana, fanático calvinista que havia deposto o rei e proclamado a República na Inglaterra, que derrotou completamente a rebelião em 1652, quando então,