A questão da balança comercial entre Brasil e China, e as perspectivas para os próximos anos
Dentre um dos fatores para o crescimento chinês se encontra a obtenção de matéria-prima para o desenvolvimento da indústria chinesa. O Brasil então é visto como um parceiro estratégico para o desenvolvimento da economia chinesa. A segunda metade dos anos 90 verifica-se uma concentração da política econômica chinesa na busca por novos mercados para os seus produtos industrializados e pela busca de matérias-primas para o abastecimento do mesmo. O multilateralismo do pós- guerra fria permitiu que o Brasil e a China aumentassem sua parceria econômica estagnada durante a década perdida e também cooperação política em organizações internacionais.
O crescimento do PIB chinês desde a década de 90 deveu-se as exportações e investimentos externos. Porém verificou-se uma mudança na pauta de exportações de produtos primários para os manufaturados. A China além de grande exportadora tornou-se um mercado consumidor de grande porte.
A primeira década de 2000 foi marcada pela parceria estratégica entre China e Brasil em um crescente comércio bilateral. A cooperação espacial e de energia centrais na parceria estratégica durante os anos 90 deram lugar ao comércio bilateral. Em 2007 as exportações chinesas chegaram a US$ 1.53 trilhões, o que a fez a ficar em terceiro lugar no comércio mundial. Desde 2001 houve um aumento das exportações devido em parte aos efeitos das políticas de incentivo as exportações do final dos anos 90 e principalmente houve um crescimento das importações devido a valorização do real. O aumento do valor das comodities também são responsáveis pelo aumento das exportações apesar da valorização cambial do período.
A parceria comercial estratégica entre Brasil e