A econimia da china
A Economia da China e Como Ela Afeta a Economia do Brasil
Grupo
Edgard Marciano Tardelli
Julio Cesar Leite França
Erico Ohaze
Rodolfo Gomes
Alecio Matos
Wilian
1-Introdução
A economia da China cresceu uma média de 9% a.a. nos últimos dez anos, agora que o “dragão” despertou, o mundo deve se preparar para um novo conceito de potência econômica bipolarizada. Ao passo que a hegemonia e o imperialismo americano perdem força, a nova potência chinesa ganha mais força a cada dia. Com 1,3 bilhão de habitantes, 400 milhões já ingressaram na classe média, a tendência é que nos próximos vinte anos toda a população chinesa já tenha ascendido socialmente, formando uma voraz classe média consumidora e competindo com o mundo pelos mais básicos bens de consumo. Este súbito desenvolvimento que testemunhamos na última década merece a atenção de todos. Muitas dúvidas se levantam sobre esse assunto e tentaremos aqui esclarecer algumas delas.
Os efeitos do câmbio
De forma arbitrária, o governo chinês vem mantendo o yuan subvalorizado frente ao dólar, ou seja, ao contrário do Brasil, na China o dólar está artificialmente caro, pois não tem livre flutuação. Isso permite que ela consiga exportar seus produtos com preços muito competitivos para todo o mundo. Nos últimos anos, os chineses vêm copiando as tecnologias de bens de consumo produzidos por multinacionais americanas e europeias com plantas instaladas no país. Com o knowhow para a produção desses produtos, que vão desde celulares até automóveis e aviões, o governo passou a subsidiar a produção de bens de consumo muito similares aos ocidentais, porém com marcas chinesas. A soma dos ingredientes, mão-de-obra barata, câmbio favorável e conhecimento para a produção de tecnologias causaram uma invasão de produtos chineses ao redor do mundo, com preços tão competitivos a ponto de gerar sérios problemas de desemprego e até quebra de