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Brasil - Uruguai (ACE-02), Brasil - Argentina (ACE-14), Brasil - México (ACE-53), Brasil - Guiana (ACE-38), Brasil - Suriname (ACE-41), Brasil - Venezuela (ACE-69)
O Brasil também tem acordos bilaterais com outros países como a Russia, India, China e Africa do Sul.
A atual emergência da Ásia como o mais dinâmico polo de crescimento econômico e comercial criou uma nova perspectiva para a geografia econômica global e para as relações políticas e comerciais em geral. Uma dimensão importante deste novo paradigma é a influência progressiva dos chamados BRICS,1 um grupo de países em desenvolvimento inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia e China, que depois passou a incluir a África do Sul.
O recente bom desempenho econômico dos países do BRICS, aliado ao tamanho destas economias e a indicadores macroeconômicos estáveis, atraiu a atenção da comunidade internacional e, como consequência, qualificou este grupo de países como candidato natural a assumir uma posição de liderança na governança global em um futuro próximo.
O notável crescimento atingido pelas economias do BRICS durante a última década também fez crescer a relevância destes países como atores comerciais globais. Embora uma quantidade significativa de trabalhos tenha surgido na literatura empírica nos últimos anos – em sua maioria focados na ascensão política e comercial da China – uma dimensão pouco explorada nesta literatura é a caracterização e quantificação do potencial efetivo de comércio bilateral entre as economias dos BRICS. Para além dos tradicionais ganhos mútuos de comércio, a possível expansão comercial intrabloco das economias dos BRICS deve contribuir, sobretudo, para reforçar a crescente influência destes países na governança global, tornando-os mais interdependentes e, por consequência, incentivando a tomada de ação de forma coordenada. Este trabalho é uma primeira tentativa de preencher esta lacuna, adotando a economia