A QUEDA DO IMPERIO ROMANO E A EMERGÊNCIA DO MUNDO FEUDAL

- A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO E A EMERGÊNCIA DO MUNDO FEUDAL Existem várias teses sobre a queda do Império Romano; fatores que podem contribuído para sua queda: o colapso da economia escravagista; a falência dos pequenos agricultores, devido a distribuição gratuita de cerais pelas colônias; o crescimento do exército de desocupados urbanos,que exigiam gastos do Estado com entretenimento gratuito, período marcado pela criação de leis como a Lex Frumentária, que fomentava a distribuição de trigo para pobres e organização de grandes espetáculos públicos; ocorreu também o colapso da pesada administração romana, e a perca das minas de prata da Espanha. O Estado tornou-se insolvente e falsário, sua moeda continha apenas 3% de prata o retante era cobre e bronze,razão que leva a população a abandona-lo,seu exército já não era o mesmo dos velhos tempos, sendo composto de 90% de mercenários estrangeiros, ordenados frequentemente a conter as rebeliões populares que explodiam, lideradas pelos pobres de Roma na guerra civil interna, em uma delas, mais de 15 mil soldados foram mortos. Os camponeses para não servirem ao exército cortavam os dedos polegares. Os federatis e colonis, bárbaros ocupavam as fronteiras do império, e os habitantes da cidades (hurbs) aos poucos foram migrando para os campos em busca de segurança dos grandes proprietários, os quais possuíam seus próprios exércitos. Então a produção escravagista dava lugar a uma economia de subsistência agrária e estática, onde não havia a troca por moedas, mais sim o escambo, troca de um objeto por outro baseado no trabalho servil e nos valores de uso. A economia escravagista sucumbia ao trabalho servil, e a Europa Ocidental se fragmenta em unidades de produção decentralizada que se constituiu o feudalismo no velho continente sob a novo império da igreja,única instituição capaz de organizar as atividades, acabou se tornando um verdadeiro fantasma surgido da decomposição do império romano. Fundamentando esse