Psicologia Social - Cognição
Pensamentos nos cercam a todo instante, em muitos não temos o controle e podem ser chamados de Automáticos. Vêm e da mesma maneira vão sem darmos conta deles e simplesmente “aparecem em nossas mentes”, sem ser fruto da vontade ou reflexão e, mesmo que não saibamos de sua existência influenciam nosso estado de humor e podem causar ou influenciar certas emoções. Por não termos “consciência” de sua existência, geralmente não são questionados e são aceitos como verdadeiros.
Embora alguns pensamentos automáticos sejam verdadeiros, muitos são falsos ou apenas possuem alguma parcela de verdade.
Pensamentos:
1º Raciocínio Emocional – Pensar em algo que deve ser verdade, porque “sente-se”, ou seja: “Sinto, logo é”. Mas na realidade, acredita-se que acaba por ignorar ou desconsiderar evidências contrárias, deixando que esses sentimentos guiem a interpretação da realidade, presumindo que as reações emocionais refletem uma situação verdadeira.
Exemplos: Sentir uma coisa que talvez não exista, (“Eu sinto que as pessoas não gostam de mim”), ou, “Sentir-se desesperado, portanto a situação deve ser desesperadora”.
2º Adivinhação – Prever o futuro tendo expectativas negativas que são estabelecidas como fatos. Antecipação de problemas que talvez nem aconteçam.
Exemplos: Pensamento negativo (“Meu projeto não será aprovado”), “Não me divertirei nessa viagem”, ou, “Dará tudo errado”.
3º Leitura Mental – Presumir o que se sabe o que os outros estão pensando, sem ter evidências para isso e desconsiderando outras possibilidades possíveis.
Exemplos: “Ele acha que não fui adequada”, ou, achar que a pessoa não quer papo (“Ela está entediada de conversar comigo”).
4º Imperativos - Interpretar situações sob a ideia como você ou os outros deveriam comportar-se, superestimando quão ruim será o caso dessas expectativas que não sejam preenchidas. Desconsidera-se como as coisas de fato são e obriga-se que sejam diferentes, enxergando como elas deveriam ser.