A qualidade de um resultado laboratorial
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INTRODUÇÃO
A qualidade de um resultado laboratorial é sempre oriunda do uso dos procedimentos utilizados no decorrer dos ensaios, dentre estes pode ser citada como exemplo, a validação de métodos, controles internos de qualidade, participação em programas de comparação interlaboratoriais, uso adequado de materiais de referência certificados, atendimento aos requisitos de normas para reconhecimento e acreditação de laboratórios, entre outros. É de suma importância que o analista tenha conhecimento das variáveis envolvidas, destacando que seja voltada uma maior atenção para a incerteza presente em cada etapa do ensaio, desde a amostragem inicial ao resultado final.
Mesmo os laboratórios executando seus métodos de maneira correta, sempre irão existir erros que irão alterar os resultados das medições. Um erro é caracterizado como tendo dois componentes, a sistemática e a aleatória. Os erros sistemáticos são caracterizados como sendo uma componente do erro que, no decorrer de um numero de analises realizadas sob condições de repetibilidade, permanece constante ou varia de uma forma previsível. Estes são ocasionados por uma falha na execução de um experimento ou uma falha de um equipamento, não sendo reduzidos como aumento do numero de medidas realizadas sob as mesmas condições.
Existem três tipos de erros sistemáticos: os erros instrumentais, que são causados pelo comportamento não ideal de um instrumento, por calibrações falhas ou pelo uso do material em condições inadequadas; erros de método nos quais se originam o comportamento físico ou químico não ideal de sistemas analíticos; erros pessoais, que resultam da falta de atenção ou conhecimento do próprio analista. Em relação aos erros instrumentais podem ser citados como exemplo os materiais volumétricos tais como pipetas, buretas e frascos volumétricos que podem liberar ou conter quantidades diferentes das indicadas em suas graduações; aparelhos eletrônicos podem ocasionar erros devido as