A Publicidade Americanizada
“A Publicidade Americanizada”
A primeira metade dos anos 40 sofreu com os efeitos da 2° Guerra Mundial, com limitação no comércio internacional e ausência de grandes marcas no Brasil.
A Publicidade não tinha grandes campanhas, as marcas queriam apenas não cair no esquecimento das pessoas, como a Esso que mesmo sem gasolina patrocinou um programa jornalístico.
O Estado Novo e suas medidas restritivas atingiam um dos principais suportes da publicidade brasileira: os anúncios de remédios. Um decreto do DIP, de 1941, impôs limitações a propaganda de remédios.
Em 1942, com a crise dos anúncios de remédios, chega o refrigerante Coca-Cola. Aos poucos os brasileiros vão se acostumando com o sabor diferente, graças a propaganda, uma das mais presentes nas mídias brasileiras no século XX.
O fim da década inicia um novo tempo, de redemocratização e prosperidade econômica alinhada aos Estados Unidos, seus produtos e estilo de publicidade ainda são muito presentes em nossos anúncios.
A imprensa continuou a manter e aumentar seu espaço publicitário. Os jornais não eram mais o principal foco, os produtos de higiene pessoal, cigarros e automóveis mantinham sua fidelidade com as revistas. O forte estava no rádio que ainda não sofria com a concorrência da televisão, possuía grande audiência e seus jingles eram cada vez mais populares.
Com a chegada dos anos 50, “moderno”, “rápido” e “prático”, era a nova linguagem da publicidade, com os mais variados aparelhos eletrodomésticos, automóveis mais velozes. A publicidade se tornou mais explicativa, com títulos e textos longos, tentando convencer o público de sua qualidade e vantagens pala sua preferência.
Muitas vezes a publicidade era traduzida do inglês para o português.
A sociedade mudara e a publicidade precisava encontrar um novo caminho sem ser aquele de tantas