A propaganda na década de 50
PUBLICIDADE E PROPAGANDA
DÉBORAH DELLANE SOARES CRUZ
A PROPAGANDA NA DÉCADA DE 50
ARACAJU
2012
INTRODUÇÃO
A propaganda na década de 50 foi marcada pela crescente industrialização e modernização que o país estava vivenciando. O surgimento de emissoras de TV e editoras iniciavam mudanças na comunicação da época. Novos eletrodomésticos surgiam com eles a TV trazendo para o mercado novas possibilidades de anunciar.
O setor automobilístico expande no país fazendo crescer os investimentos publicitários. Novos eletrodomésticos surgiam, produtos de higiene e beleza ganhavam destaque. Era preciso anunciar, criar novos hábitos de consumo.
A necessidade de formar profissionais capacitados fez surgir a primeira Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), fundada por Rodolfo Lima, Pietro Maria Bardi e Assis Chateaubriand.
PROPAGANDA IMPRESSA:
“Em 1950, são lançados pela Editora Abril, os gibis do Pato Donald e do Tio Patinhas. É deste mesmo ano a Revista Capricho, de fotonovelas voltada para o público adolescente e jovem.” (GRAF, 2005, p.73).
Segundo Cadena (2001), foi a partir da imagem que a comunicação revolucionou a década de 50, o impulso das revistas provocaram grandes mudanças na mídia impressa tradicional, o que fez mudar em quase todos os grandes jornais seu parque gráfico.
Novas Iniciativas neste início de década promovem mudanças substanciais na mídia. Em 1952 nasce a Manchete, revista semanal com a pretensão de disputar a preferência dos leitores com O Cruzeiro que, na época, cogita sua internacionalização. A Manchete tem a vantagem de ser impressa em cores convencionais, diferente do concorrente que, com sua impressão em sépia, compromete a qualidade dos anúncios. (CADENA, Nelson Varón. Brasil 100 anos de Propaganda. 2001, p.124).
A propaganda impressa nesta época tinha como principal público-alvo, adolescentes e jovens, focando-se no sexo feminino. Os anúncios consistiam basicamente em muito texto e