A Psicologia e os Direitos Humanos
O desenvolvimento da psicologia está totalmente ligado ao avanço que a metodologia cientifica realizou pelo iluminismo e, sobretudo, a nova concepção do indivíduo, desenvolvendo formas de pensar o homem e a mulher voltadas para a melhora das condições de vida destes, contribuindo, assim, no processo histórico de construção da consciência coletiva sobre os direitos humanos. Na psicologia, suas praticas científicas e profissionais relacionam-se com os diversos movimentos intelectuais, sociais e políticos, pois o conhecimento psicológico é construído socialmente por meio de debates mais amplos na sociedade. Sendo assim, é importante que cada psicólogo tenha sua consciência individual enquanto cidadão-psicólogo, tendo responsabilidade moral, ética e social pelo respeito aos direitos humanos. A responsabilidade social é voltada aos interesses grupais e deve estabelecer relações de interação, cooperação, diferenciação etc.
Diariamente podemos perceber que a posição social em que se encontra um sujeito pode influenciar diretamente e de forma dominante todo o conjunto de direitos que o mesmo tem. Ou seja, o status ou posição social têm influenciado as pessoas de forma dominante na construção de expectativas sobre direitos.
Uma grande parte dos sujeitos fala muito bem sobre direitos: temos direito a isso, temos direito àquilo, etc., todavia, na prática, percebemos tudo ao contrário. Nós somos cheios de deveres, mas, nossos direitos são negados constantemente e essa situação se torna mais grave ainda quando voltamos nosso olhar para as pessoas que vivem em situação de rua. Estes, se quer conhecem os seus direitos.
Desta forma, enfatizamos que certos direitos, para não dizer, a maioria, são negados para muitos cidadãos e reconhecidos apenas para uma pequena parte das pessoas. Em outras palavras, só determinadas classes ou categorias de pessoas conhecem e desfrutam dos seus direitos.
Contudo, a modernidade traz a falsa idéia de