A prática da arte na escola
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A prática da arte na escola Neste resumo são apresentadas as principais reflexões feitas por Célia Maria de Castro Almeida, sobre o ensino artístico na educação básica brasileira, constantes no texto Concepções e Práticas Artísticas na Escola. Para muitos professores, a arte na escola exerce apenas função utilitária, seja no desenvolvimento da coordenação motora, da disciplina, da aprendizagem ou até para criar hábitos de limpeza. Professores da educação básica, principalmente das séries iniciais do ensino fundamental, afirmam que as atividades artísticas auxiliam grandemente o desenvolvimento emocional e social do educando. Entretanto, para Vincent Lanier, outras disciplinas também favorecem a criatividade, desta forma a arte deve ser valorizada pelas benesses que gera na educação. Já Célia Maria de Castro Almeida defende o uso da arte para a formação geral dos alunos. Apesar do ensino da arte ser defendido e aprovado pelos professores, muitas vezes eles são incapazes de justificar sua importância e até mesmo não têm certeza do que deve realmente ser ensinado, no entanto é imprescindível que se saiba o que o aluno está aprendendo. Elliot W. Eisner defende que as crianças desenvolvem autoestima, autonomia, empatia, senso estético, julgamento e outros atributos ao realizarem atividades artísticas. A estas considerações Almeida (2001, p. 14) acrescenta sensibilidade, ternura, simpatia e compaixão; destacando também a relevância que a arte tem como patrimônio cultural da humanidade, que deve ser conhecido e compreendido pelos alunos. Hannah Arendt vai mais longe ao impingir à educação a preservação da cultura, visto que as novas gerações não renovarão o mundo sem conhecerem e respeitarem o passado. Assim sendo, o ensino da arte tanto deve preservar quanto transformar. É necessário que ao estudar arte o aluno seja estimulado a ter uma visão crítica, questionando os interesses das produções artísticas e tendo contato com linguagens diferenciadas. A