A prática da alfabetização infantil
NOME: Odilon da Costa Helcias
CPF: 287 172 011 87
E-MAIL : ohelcias@gmail.com
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Para refletir 1. Apesar de trabalhar com crianças, numa escola do município, não lido diretamente com a alfabetização infantil. Entretanto, percebendo a enorme dificuldade que os alunos tinham com a escrita e a leitura, comecei a indagar a respeito dos métodos de alfabetização utilizados na escola. Com certa perplexidade, conversando com alguns colegas alfabetizadores, descobri que eles não tinham praticamente nenhum método de alfabetização. Era tudo na base do improviso, alegando eles a falta de apoio com relação a materiais didáticos. Vendo essa situação, tive a iniciativa de começar um curso como esse, na esperança de, talvez, auxiliar alguns de meus colegas a definir algum método de alfabetização. Não propriamente de “escolher” um método, pois sabemos que todos os métodos apresentam suas vantagens e desvantagens, mas pelo menos dar um “norte” na prática da alfabetização na minha escola.
2. Fui alfabetizado aos 8 anos, com o método alfabético misturado com o método fônico. Foi um desastre. Era uma repetição sem sentido e sem fim. Tínhamos que decorar todo o alfabeto e depois formar sílabas. Como se sabe, as letras não correspondiam ao som da palavra e eu ficava atordoado procurando um sentido para aquilo. A professora (ainda hoje me lembro) se chamava Luzemi. Quando tentava usar o método Fônico, aí era que as coisas se complicavam, pois ela não tinha noção nenhuma (hoje eu sei) de fonética. Tive muitas dificuldades de leitura posteriormente e de compreender o significado das palavras. Meu processo de alfabetização foi longo e doloroso. Só consegui ler alguma coisa aos dez anos de idade. Se não fosse meu pai que lia muito e incentivava muito à leitura não sei como seria. Não tenho realmente boas lembranças do meu tempo de