A problemática em definir ou delimitar o campo teórico e metodológico das mentalidades.
Não foram pouco os historiadores que, nos últimos anos, tentaram definir ou delimitar o campo teórico e metodológico da história das mentalidades. Numa avaliação de conjunto, e sem querer desmerecer os que enfrentaram essa questão, é preciso reconhecer que quase todo esbarraram em imprecisões e ambiguidades que, de certo modo, marcaram a história das mentalidade e contribuíram muito para o desgaste da própria noção, fortalecendo seus crítico e adversários. Em primeiro lugar, não se pode negar uma certa tendência empirista em muitas definições do que pertence ao domínio das mentalidades, confundindo-se frequentemente os campos de estudos (Religiosidades, sexualidades, comportamentos etc.) com a problematização teórica dos objetos. Em segundo lugar, não é rara a delimitação das mentalidades tanto por oposição à história econômica, quanto a oposição a história das ideias, disciplina que na verdade nunca teve grande destaque naquela historiografia, abrigando-se, quando muito, nas áreas de letras e filosofia.
A história mais aberta possível a investigação dos fenômenos humanos no tempo a compensar aquelas tendências um tanto empiricistas e negativas das mentalidades, buscou-se afirma-la como história mais aberta possível a investigação de fenômenos humanos no tempo sendo que qualquer fonte (documento) pode ser útil as mentalidades.
A história das mentalidades a que mais confirma a vocação interdisciplinar dos Annales
A história das mentalidades é a que mais confirma a vocação interdisciplinar dos Annales, sobretudo quanto ao diálogo com a antropologia, a psicologia e a linguística.
No contexto da vocação interdisciplinar e à diversidade a mais abrangente possível do campo documental, há uma preocupação dos historiadores das mentalidade com a quantificação, seja a pretensão de medir, com a precisão possível, os padrões de comportamento e sua lenta variação no tempo, seja,