A privatização da Floresta Amazônica
E a saga de exploração começa. Com a ajuda de pistoleiros toma-se para si um pedaço de terra pública bastante rica. Um madeireiro ilegal invade a floresta e rouba as árvores de valor comercial, o pecuarista toca foco em tudo e coloca ali cabeças de gado enquanto manobra politicamente pela regularização da terra que ocupa. Quando não há mais resquício de floresta, sobra ao agricultor um pedaço limpo de terra para as plantações. E assim segue-se em um ciclo de desperdícios de recursos.
Para que haja o funcionamento nas concessões, leva-se ordem às terras que não eram de “ninguém”. Privatiza-se extensões da floresta, onde cada responsável privado tem o direito de explorar parte da terra recebida e o dever de cuidar e reflorestar ao menos 5% desta terra. Mantem-se deste modo um ambiente progressivamente econômico e produtivo para todos, ao mesmo tempo que a floresta amazônica é preservada.
Todo este sucesso depende da fiscalização do Governo e do explícito estabelecimento dos direitos que as empresas privadas têm sobre as concessões. Deixando para trás um passado de explorações das florestas.