A presença das forças armadas nos eua
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O dispositivo evidenciou a sua força no Afeganistão e, mais recentemente, no Iraque, e está tentando mostrá-la a qualquer dos Estados apontados pelo presidente George W. Bush como pertencentes ao “eixo do mal”, como, por exemplo, a Coréia do Norte e o Irã. A hipótese de uma nova guerra na península coreana foi recentemente admitida pelo enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) a Pyongyang, Maurice Strong. No Golfo Pérsico, com concordância das monarquias absolutas da região, os EUA têm bases permanentes nos Emirados Árabes Unidos, Omã e Qatar (é em Doba que se situa o quartel-general da Operação Liberdade Iraquiana), e ainda no Kuwait, desde a Guerra do Golfo, em 1991, e Bahrein, sede da V Esquadra. Possuem bases também no Iêmen. Entretanto, as mais importantes estão na Arábia Saudita, dotadas de aviões F-15 e F-16, de caças-bombardeiros F-117 e aviões de espionagem U-2 e AWACS. Duas das unidades sauditas abrem e fecham os dois gasodutos do país. Ras Tanura, talvez a mais importante, está encostada ao porto petrolífero de Al Khoba. O país é o primeiro produtor de petróleo do mundo e possuidor das maiores reservas. Na África, a presença militar norte-americana é particularmente importante nos três países do “chifre africano”: Djibouti, Eritréia e Etiópia. Em meados de dezembro de 2002, o secretário norte-americano da Defesa, Donald Rumsfeld, de visita oficial à região, obteve de todos eles acordos de cooperação específica. Argumento: a luta contra o terrorismo. No meio do Oceano Indico, na ilha britânica de Diego Garcia, está uma das mais importantes bases militares do mundo. É aí que hibernam, à espera de ser convocados, os bombardeiros estratégicos B-52. Eles podem chegar, ao fim de uma hora, a qualquer objetivo num raio de 1 mil quilômetros. Os B-2 Spirit também estão ali posicionados. É a mais austral das bases norte-americanas da região, autorizada pelo Reino Unido num tratado (1964), cujos termos nunca foram dados a conhecer.
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