A política de Assistência Social e a Proteção Social Especial
O presente trabalho cujo título é o Serviço Social no CREAS de Itaboraí: uma análise da atuação profissional no âmbito da Assistência Social tem por intuito compreender o processo de trabalho dos assistentes sociais atuantes no Centro de Referência Especializado da Assistência Social – CREAS, órgão este que visa garantir a proteção social especial aos usuários vitimas de violação de direitos. Buscamos avaliar a contribuição desses profissionais para a provisão de apoio socioassistencial e autonomia aos que se encontra em situação de risco pessoal e social, o que inclui saber as atribuições e os parâmetros que norteiam a sua prática no campo de atuação da Política de Assistência Social.
O interesse pelo tema surgiu em decorrência da experiência de estágio, realizada no CREAS do município de Itaboraí e Saquarema. Porém, focalizamos o CREAS de Itaboraí, por este fazer parte da região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, concentrando um alto índice de risco e vulnerabilidade social nos bairros mais pauperizados da região, que demandam cotidianamente os serviços da rede de proteção social especial. Os profissionais de Serviço Social buscam respostas por parte do Estado e da sociedade sobre as novas expressões da questão social, as quais estão tendo maior visibilidade neste século, por existirem leis que respaldam a proteção aos vitimizados, como é o caso do Estatuto da criança e do adolescente, da Lei Maria da Penha e Estatuto do idoso, assim como as políticas sociais de direitos, que integra a seguridade social. No que condiz a Assistência Social, seus avanços são recentes e sua estruturação em âmbito nacional também, o que prevê uma reatualização dos profissionais a essas transformações, para atuar com competência na defesa das políticas públicas e da democracia.
O que percebemos é que a questão da atuação profissional no âmbito da Política de Assistência Social, apesar de nos tempos atuais ser uma área predominantemente ocupada pela