A polícia hoje em dia
Nesse ponto, particularmente para nós o filme ilustra algumas práticas e experiências que julgávamos inerente apenas e tão somente ao nosso incipiente regime democrático. Não assim! É prática inerente à democracia e ao jogo das cadeiras necessário para a alternância de poder. Com efeito, há corrupção onde há democracia. E isso, ao menos virtualmente, nunca deixará de existir. É que o governo é dos homens (falíveis), e não dos super-homens e alienígenas.
Ademais, pode ser louvável a intenção do governante, como no filme onde a intenção de Lincoln com a aprovação da emenda era colocar fim a uma guerra interna que devastava o país. Contudo, isso não é justificativa suficiente para que todos os meios sejam permitidos para alcançar o fim almejado, por mais nobre e digno que seja.
Como lá, também aqui, é importante notar que a prática da compra de votos de parlamentares para o alcance de eventual maioria transitória necessária para a aprovação de determinada reforma ou programa delineado pelo Poder Executivo como prioritário para o Governo não é tão nova.
De fato, já na transição entre o Império e a República houve fato curioso digno de nota. De fato, o “homem forte” do Imperador D. Pedro II foi também o nosso segundo presidente da República (Marechal Floriano Peixoto).
Aliás, os dois primeiros presidentes foram militares, o que já é curioso por si só, especialmente se levarmos em consideração que não tivemos uma revolução ou guerra interna para proclamar a República, mas apenas um arremedo de golpe,