Boteco natalicio
Muitas pessoas frequentam “botecos” sem ao menos saber o que significa este estranho termo. Pois bem, a palavra surgiu da abreviação de botequim, que teve sua origem de outro termo: botica. Segundo o dicionário Houaiss, sua definição é: "loja em que se comerciavam gêneros mercantis diversos".
Em seus primórdios, as boticas eram caracterizadas por vendas de variados produtos, e por serem um ponto de encontro entre os fregueses. Logo, os proprietários passaram a oferecer aperitivos e bebidas aos clientes, como forma de gratidão. Vistos como um espaço de socialização e entretenimento, passaram a ser frequentados pelo público e aos poucos foram deixando de ser um local apenas para compras rápidas.
O que se vê hoje é a tradição que esses bares ainda mantêm. Alguns preservam a imagem de um local mais simples, os ditos, “pé-sujo”. Outros oferecem um atendimento personalizado e modernizado, ou seja, “botecos elitizados”.
Além das bebidas e petiscos, outra grande característica da identidade dos botecos é o happy hour, onde trabalhadores, após o expediente, se encontram para relaxar, tomar cerveja e comer petiscos.
Nesse contexto, entra o Boteco Natalício e sua chegada à Porto Alegre. Este estudo analisará primeiramente como se deu o seu início na capital. Logo, será visto o conceito, tendo como base o atendimento e serviço, a decoração e a proposta. Contudo, realçando o seu diferencial no atendimento, o plano de fidelização dos clientes e a sua preocupação na experiência e qualidade do serviço prestado ao frequentador.
1 O BOTECO
Os autores deste estudo visitaram o Boteco Natalício a fim de conversar com o proprietário, Eduardo Natalicio. O objetivo da entrevista foi entender a origem, conceito, proposta e estratégia do local que ele comanda. São ao todo 3 estabelecimentos espalhados pela cidade, facilitando o acesso dos clientes de ''carteirinha'' e alcançar novos públicos. Por outro lado, o conceito do Boteco entra em contraste