Testes com animais em laboratórios
O problema é que cerca de 80% desses testes é feita sem anestesia, ou usando uma vida, quando há alternativas para se realizá-los sem animais, segundo o biólogo Sérgio Greif, autor do livro “Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação”. Os testes em animais causam dores extremas, cegueira e morte.
A organização não governamental The Humane Society, dos Estados Unidos, calcula que são usados como cobaias por ano de 70 a 100 milhões de bichos que morrem 30% sacrificados pela indústria de cosméticos. No Brasil, não existe uma estatística oficial a respeito. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Instituto Vital Brasil mata cerca de 17 mil camundongos, oitenta cobaias e sessenta coelhos por mês. Mas, com isso, são fabricadas 60 mil doses de soro antiofídico, 120 mil doses da vacina antirrábica e cinco milhões de doses da vacina antitetânica.
A fabricante de cosméticos Natura usou, em 2005, 96 animais em seus laboratórios, quando em 1999 utilizava 4 mil. É a única empresa brasileira de cosméticos que mantém o compromisso de eliminar inteiramente as experiências com animais até 2009.
Na revista científica Acta Cirúrgica Brasileira, 95% dos artigos enviados são de pesquisa em animais de laboratório. Não raro, os editores recebem trabalhos que não cumprem "os princípios éticos da experimentação animal", determinados pelo Colégio