A polêmica sobre as pesquisas com células tronco
Já Copérnico, no século de XVI, ao apresentar sua teoria sobre a órbita da Terra em torno do Sol e também Darwin no século XIX com sua teoria da evolução, sofreram as consequências de ir de encontro aos pensamentos já estabelecidos no contexto de uma época, não seria diferente com as descobertas da ciência atual. As pessoas por natureza temem o novo, tendem a não acreditar ou não quererem acreditar em algo diferente do conhecido, ou seja, sair da zona de conforto e geralmente rejeitam aquilo que acaba por contrariar uma crença, seja esta religiosa ou moral.
Entretanto, apesar de toda resistência inicial, as pessoas sempre desfrutaram e continuarão a desfrutar dos benefícios da ciência. Se todas as críticas feitas ao longo da história da medicina tivessem paralisado as pesquisas por medicamentos, curas de diversas doenças e tecnologias que tem colaborado para uma vida mais saudável, muito provavelmente o mundo que conhecemos hoje não existiria. Em relação às pesquisas em embriões deve-se entender que sacrifícios sempre foram feitos e o bem maior deve ser priorizado comparado a conceitos bonitos que, no entanto, não garantem a sobrevivência da nossa espécie.
Apesar de toda discussão, leigos e especialistas concordam que as pesquisas são importantes para a descoberta da cura de diversas doenças. As pesquisas com células-tronco são promissoras e devem ser aceitas, claro, sobre a supervisão de leis, como a da Biossegurança, de 24 de março de 2005, que regulamentariam a utilização de embriões evitando sua utilização indevida e estabelecendo os limites