A politica nacional de mobilidade urbana e o Direito ambiental
Há uma forte atração social pela pelo curso de direito, talvez pela tradição que possui, ou por ser uma das carreiras bem mais remuneradas no serviço público. Diante desta alarmante procura pela graduação em direito, temos nos deparado com profissionais não tão preparos com deveriam, temos comprovado pela baixa aprovação no Exame de Ordem. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil, nos últimos anos de 2005 a 2010, quase 500 cursos de Direito foram criados no país, totalizando 1.130 cursos. No entanto, o maior volume de faculdades não indica, necessariamente, boa formação. No Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) apenas 6% dos 506 cursos avaliados pelo Ministério da Educação receberam nota máxima. A maioria, 82% das faculdades, conseguiu o conceito 3 em uma escala de 1 a 5. Com a grande concorrência tem gerado um novo perfil do profissional, perfil este que precisa está cada vez mais qualificado, e preparado eticamente para que possa competir de forma igualitária e garantir a sua pretensão inicial, que é a da sobrevivência, sucesso e ascensão profissional. Outra grande mudança no cenário é a informatização do processo judicial no Brasil – regulamentada pela Lei 11.419/2006, que trouxe mais celeridade e economia aos atos processuais, e exigem que o advogado saiba lidar com a realidade da advocacia na era digital. Os clientes agora têm acesso ao processo pela internet e a cada movimentação podem entrar em contato com o advogado para perguntar, e questionar o que está acontecendo, não deixam como antigamente tudo por conta do advogado, estão mais conscientes dos direitos que possui como consumidores de um serviço. Vejo que confiança que o cliente depositava no advogado não é mais a mesma. As exigências do mercado também demanda o desenvolvimento de uma formação interdisciplinar que envolva, por exemplo, finanças, contabilidade, administração ou economia. A visão de negócios e o