A politica dos outros- uma pessoa errada
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Aires Tadeu- 2418452
Barbara Oliveira- 2422646
A POLÍTICA DOS OUTROS
UMA PESSOA ERRADA
São Paulo
2012
Aires Tadeu- 2418452
Barbara Oliveira- 2422646
A POLÍTICA DOS OUTROS
UMA PESSOA ERRADA
São Paulo
2012
FICHAMENTO: UMA PESSOA ERRADA
Pag. 215 De um modo geral, quando os entrevistados falaram do “governo”, foi para dizer em que estava errado ou o que deveria fazer. Muitas razões foram apontadas para explicar por que quem ocupa o lugar todo-poderoso, não esta usando o seu poder para o que deveria. Foi comum que uma mesma pessoa mencionasse mais de uma razão para explicar a defasagem entre modelo e realidade.
Pág. 216 Seja qual for à espeficidade dos argumentos, um aspecto fica absolutamente claro: o governo que esta sendo julgado não é um cargo ou um aparato, mas uma pessoa com seus sentimentos e vontades e cujas características são exatamente aquelas pelas quais os entrevistados definiram os ricos: egoístas, não se interessam, não se importam com os outros. Os entrevistados não falam do “deveria” em termos do desempenho de tarefas ou funções, e sim no do uso de sentimentos e vontades. Os verbos que utilizam para descrever as tarefas do governo referem-se, na sua grande maioria, a atitudes e sentimentos que, no entanto, não são de qualquer um, mas dos pobres.
Pag. 217 Face a tal tipo de imagem do governo é possível entender que a única esperança de mudança que resta aos entrevistados é a de que ele mude de vontade, ou de que o lugar seja ocupado por uma pessoa boa. Entretanto, podem-se considerar outros elementos e pensar o desvio a partir do contexto de uma correlação de forças, por exemplo. È quando se imagina que mesmo que os governantes se disponham a fazer pelo povo ou a cumprir sua função, não conseguem fazê-lo