A politica como espetaculo
Autor: Luiz Fernando Dourado O texto do autor Luiz Fernando Dourado faz um analise da educação na esfera publica e da privada no Brasil. Dourado começa o texto falando das origens dessas duas categorias passando pela origem romana e cita a diferenciação do que é comum a todos os cidadãos e o que é particular a cada individuo. Desse modo, ao situar o embate entre publico e privado, é necessário ressaltar que seus desdobramentos efetivos se vinculam a determinações estruturais de uma dada realidade. Ao longo da historia essa disputa entre a educação publica e privada vem sofrendo alterações significativas em decorrência de não ter feito uma delimitação clara de até aonde vai o papel de cada um, ou seja, o papel da esfera publica e da privada. Devido ao não traçamento desses limites, houve uma privatização da educação no Brasil, isto é, o Estado delegou ao setor privado o papel de representação do público, acarretando a privatização da esfera pública. Após a década de 30, ocorre uma tendência de privatização da esfera pública, favorecendo de preferencia os interesses privados e não os públicos. Na área da educação há um redesenhamento nessa disputa entre publico e privado e acontece novas discursões que vão além do publico (estatal) e do privado (individual). Pode-se afirmar que no Brasil, que após a década de trinta vai se constituir um sistema de ensino publico. As décadas de 40 e 50 com a Constituição de 1946 e caracterizada pelo espirito liberal e democrático, sendo assim, os privatistas se contrapõe aos defensores da educação publica com o argumento de princípios de liberdade de ensino das famílias e na escolha da modalidade da escola de seus filhos.
A década de 60 é marcada pelo regime militar e esse período configura-se de maneira mais clara a privatização do público a respeito às praticas educacionais. Dessa forma, os defensores do ensino público e gratuito vão sendo substituídos pela aliança