A Pobreza e o Voluntariado
Para a realização deste trabalho, usamos preferencialmente o método intensivo/qualitativo que, analisando o fenómeno na sua especificidade, nos permitiu ter uma maior profundidade de observação e valorizar a particularidade de cada caso. Mas, por outro lado, baseamo-nos, também, em estatísticas, através do método extensivo/quantitativo, que nos possibilitou detetar regularidades e padrões.
Na nossa pesquisa, utilizamos:
Técnicas documentais secundárias (documentos já existentes) encontradas em jornais ou na Internet;
Técnicas de inquirição, que incluem os inquéritos (com questões fechadas)e as entrevistas semidiretivas (pois, embora se siga um guião, há liberdade de discurso);
Técnicas de observação participante (pois, ao fazermos o trabalho de campo, observamos e interagimos com situações relevantes para o tema), complementada pela sociologia visual (com recurso a fotografias e filmagens).
De que forma o voluntariado e a solidariedade contribuem para a erradicação da pobreza
Para construirmos a nossa hipótese teórica, achamos interessante questionar alguns alunos acerca das suas perceções pessoais sobre este tema. Através da análise dos inquéritos, feitos a 3 turmas, tiramos as seguintes conclusões:
Pensa-se que a taxa de pobreza na zona do Porto é maior aos 30% da média nacional;
Acredita-se que o aumento da pobreza conduziu a uma maior solidariedade, mas que, ainda assim, o voluntariado não é capaz de responder ao crescente número de pessoas necessitadas.
A Pobreza
A Pobreza pode ser entendida em vários sentidos:
Carência de bens e serviços (que se reflecte na falta de necessidade básicas da vida como alimentação, vestuário, cuidados de saúde ou alojamento);
Carência económica (isto é, ausência de rendimento ou riqueza);
Carência social (que se verifica na exclusão social, dependência ou incapacidade de participar na sociedade).
Nos últimos anos, a taxa de pobreza em Portugal tem aumentado.