A pedagogia de projetos na educação infantil
Podemos situar os projetos como uma proposta de intervenção pedagógica que “dá a atividade de aprender um sentido novo, onde as necessidades de aprendizagens afloram nas tentativas de se resolver situações problemáticas. Um projeto gera situações de aprendizagens ao mesmo tempo reais e diversificadas. Possibilita, assim, que os educandos, ao decidirem opinarem, debaterem, construam sua autonomia e seu compromisso com o social”, formando-se como sujeitos culturais. O trabalho com projetos é uma forma inovadora de ensinar, ou seja, é uma maneira nova de se compreender o processo de ensino-aprendizagem. Em vista disto ele possui definições distintas, que se baseiam em experiências vivenciadas pelos professores e alunos que desenvolvem e participam de projetos.
As autoras Maria Carmen S. Barbosa e Maria da Graça S. Horn (1996), definem projeto da seguinte maneira:
Todo projeto é um processo criativo para os alunos e professores, o qual permite ricas relações entre ensino e aprendizagem e, sobretudo uma concepção de aprendizagens globalizadores, que certamente não passa por superposição de atividades.
Alvarez (1996) traça em seu artigo as diferentes concepções de educação, fazendo um paralelo com a concepção que envolve o projeto, a qual ela denomina: “Concepção Integradora”.
Para que haja uma compreensão adequada dessa concepção, a autora (1996) organiza um panorama das concepções que segundo elas permeiam e fazem parte da educação escolar. Primeiramente ela apresenta a “Concepção Cientificista Conservadora”, que é descrita como sendo a concepção que vê o aluno como um ser que chega a escola sem nenhum conhecimento e que, portanto aprenderá tudo no decorrer do seu processo escolar. Os conteúdos lhes serão transmitidos pelos professores.
Em contra partida a essa concepção, está a “Concepção Espontaneísta”, na qual segundo Álvares (1996), não mais está presente à necessidade de transmitir os conhecimentos/