A origem do papel
Trabalho Realizado no âmbito da disciplina de Teoria e História do Design por:
Diogo Peixoto
Origem
Antes do fabrico do papel ser descoberto, muitos povos utilizaram outros métodos de comunicarem através da escrita. Na Índia, usavam-se folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca, na China os livros eram feitos com conchas e carapaças de tartaruga e só mais tarde em bambu e seda. Outros povos recorriam ao uso da pedra, do barro e até mesmo da casca das árvores.
A palavra papel tem origem no latim “papyrus” e faz referência ao papiro, uma planta que cresce nas margens do rio Nilo no Egipto.
Papiro
Do papiro eram extraídas fibras que mais tarde iriam servir para a fabricação de cordas, barcos e as folhas feitas de papiro para a escrita. Quando a escrita surgiu, há mais de 6 mil anos atrás, as palavras eram inscritas em tabuletas de pedras ou argila. Por volta de 3000 a.C., o papiro foi descoberto pelos egípcios.
Esta planta, da família das cyperaceas, é muito comum nas margens de rios da África. As folhas são longas e fibrosas, um pouco semelhantes às folhas de cana-de-açúcar.
O papiro tinha outras funções no Egipto Antigo. Os artesãos utilizavam a planta para a fabricação de cestos, redes e até mesmo pequenas embarcações (através da formação de feixes). Era também utilizado como alimento pelas pessoas mais pobres e também para alimentar o gado.
Para fabricar o papiro, os egípcios cortavam o caule da planta em tiras, dispondo-as lado a lado e em camadas cruzadas. Estas tiras vegetais eram colocadas umas às outras com uma água barrenta, após o que eram sujeitas à prensagem entre duas pedras. Por fim a folha de papiro era seca ao ar e amaciada com uma pedra de ágata.
Pergaminhos
Depois vieram os pergaminhos feitos de couro curtido de bovinos, bem mais resistentes. O pergaminho é um material de suporte gráfico que resulta do tratamento da pele de certos animais, como o carneiro, a cabra e a vitela.