A origem do homem na filosofia
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A origem do homem na visão filosófica Uma das questões mais misteriosas de nosso universo é o porquê da existência do ser humano. Por que existe o Universo? E por que existe dentro dele um ser capaz de fazer esta pergunta? Não há duvida de que nós ocupamos um lugar extremamente peculiar na realidade, pois temos a capacidade para perguntar pelo significado do universo e pelo papel que desempenhamos dentro dele. Essas dúvidas estão presentes no coração do ser humano desde suas origens, pois podemos encontrá-las nos povos mais primitivos. A questão sobre as origens do homem remete um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência da vida humana. A filosofia antiga trouxe à tona, em suas origens, a noção de que o ser humano se define a partir da vontade dos deuses, como se a natureza humana fosse constituída a partir da vontade divina sujeito à integração da racionalidade e da vontade do próprio homem, do meio que o cerca e das condições em que este homem se insere. É uma visão onde a miséria e a dúvida acompanham o homem como um fardo, um castigo que decorre da vontade inquestionável dos deuses. Os gregos, no entanto, com sua tradição racionalista irredutível conceberam o homem como senhor de sua própria constituição e destino. Neste raciocínio as possibilidades são infinitas: Podemos não existir; podemos existir e projetar nosso mundo; existimos porque os outros pensam e assim reconhecem nossa existência; existimos como um software de uma civilização mais avançada ou até dos verdadeiros homens; ou podemos ser um sonho de um suposto criador. Ou, quem sabe, podemos ainda ser o “criador”.
Por mais que pensemos a este respeito será apenas pseudociência. Não podemos afirmar que o que concluímos sobre um assunto é a verdade inabalável e real, pois foi produto de nossa mente. Por mais que não existam contra-argumentos para uma ideia, ela pode estar