O filme “A Onda” conta uma história de como uma simples atividade educacional se expandiu em um caos de dimensões que não haviam sido calculadas. Uma classe de aula de aristocracia converteu-se em um grupo ativo de pessoas, começando apenas por uma atividade sobre “ditadura” e se ela seria capaz de se estabelecer na Alemanha do presente e levando a atividades fora de sala e pensamentos que mostram a interação desses indivíduos em grupo, mas de modo, talvez, assustador. Encantados e talvez iludidos pela disciplina e sentimento de união, os alunos cada vez mais se inserem no grupo “A Onda”, criando suas identificações e expandindo-se para outras pessoas. Logo, nenhum deles se lembrava do que era a tal “atividade”, apenas da sua identidade ditada pela agrupação criada sem esses fins. Uma pequena brincadeira de classe cresceu a uma ditadura sem limite esperado: “Poder, Disciplina e Superioridade”, aspectos do nazismo levados em consideração na confecção do experimento pelo professor. No filme, podem ser identificados aspectos de grupo social dentro da própria Onda. Para a sociologia e seus estudos, um grupo é um conjunto de pessoas que compartilham mais do que aspectos em comum, mas um sentimento mútuo de filiação e interação, ou seja, uma consciência de que são parte de um grupo. A Onda mostra isso de modo interessante.Tudo começa como uma aula de aristocracia dada por um professor que mais seguia a anarquia, alunos de grupos diferentes (em seus estilos e pensamentos) juntam-se em uma sala: diferentes tipos, diferentes “hierarquias”. Porém, ao começar o experimento, a mudança de lugares que promovem contato entre pessoas diferentes, expansão das características da Onda, todos são levados a acreditar que são iguais e fazem parte de um mesmo meio (algo que antes parecia tão separado), fazendo pessoas antes não compatíveis cederem ao companheirismo, tanto que, quando Tim, um aluno sem muitos amigos, é atacado e ameaçado, os próprios membros da Onda o protegem, sendo