A nota 10
Por Richard Moreira
É importante ressaltar que o tema em tela trata de uma opinião obtida através de experiências profissionais e pessoais ao longo de minha trajetória.
Há muito venho questionando se os métodos de avaliação utilizados pelos diversos sistemas, principalmente, se estes métodos educacionais do país refletem o verdadeiro grau de intelectualidade dos alunos (as).
Observa-se, que existem muitas disciplinas em muitos cursos que não fazem sentido em serem aplicadas, existem teorias que não fazem mais parte dos sistemas profissionais nas organizações contemporâneas. Infelizmente não existe um movimento intelectual que nos faça usar exemplos de nações que adotaram novos e eficientes modelos de aprendizagem e conseqüentemente intelectualização. Talvez, por ser mais fácil conduzir mentes que são formatadas para ignorar e assim, evitar questionamentos quando o sistema erra.
O curioso é como as pessoas tornam-se competitivas quando a sua nota está inferior a do colega, ou seja, estamos numa cultura que a progressão dos outros é mais importante que a nossa.
Percebe-se, através de muitos exemplos, pessoas dedicadas e comprometidas com os estudos não serem bem avaliadas na hora da prova e outras menos dedicadas terem notas mais altas ou até mesmo a nota máxima.
Onde possivelmente está o foco do problema? Se é que ele existe.
O que percebo é a metodologia ineficiente através de um exercício contínuo de leitura sobre um determinado assunto que nos leva ao estado de memorização, mais conhecido como "decoreba" nos meios escolares. Memorização esta que é acionada no momento da avaliação.
Após o (a) aluno (a) entregar a prova ao professor (a), parece que sofre um
"descarrego" e dificilmente se lembrará de todas as perguntas e respostas ali colocadas. Mesmo assim, sai convicto (a) que acertou todas as questões tendo garantido sua nota "10" compondo, de forma sublime, seu histórico escolar,
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