Enfermagem
Durante a disciplina de Ontologia e Epistemologia da Pesquisa em Enfermagem, ofertada no 6º. semestre de graduação, houve a necessidade da construção de um projeto de projeto de pesquisa voltado para a ciência de enfermagem e que contemplasse os anseios dos autores desse estudo.
Após inúmeras discussões sobre as mais variadas áreas de interesse o grupo chegou a um eixo temático em comum que foi segurança do paciente.
Diante disso, após uma prévia investigação literária, surgiu nos autores os seguintes questionamentos: como tem sido a atuação da equipe multidisciplinar de saúde em relação a identificação e conferência das pulseiras individuais para minimização de riscos aos pacientes hospitalizados ? Uma intervenção educativa voltada a temática poderia otimizar este evento?
A identificação do paciente é prática indispensável para garantir a segurança do paciente em qualquer ambiente de cuidado à saúde, incluindo, por exemplo, unidades de pronto atendimento, coleta de exames laboratoriais, atendimento domiciliar e em ambulatórios.
Erros de identificação podem acarretar sérias consequências para a segurança do paciente. Falhas na identificação do paciente podem resultar em erros de medicação, erros durante a transfusão de hemocomponentes, em testes diagnósticos, procedimentos realizados em pacientes errados e/ou em locais errados, entrega de bebês às famílias erradas, entre outros.
Para assegurar que o paciente seja corretamente identificado, todos os profissionais devem participar ativamente do processo de identificação, da admissão, da transferência ou recebimento de pacientes de outra unidade ou instituição, antes do início dos cuidados, de qualquer tratamento ou procedimento, da administração de medicamentos e soluções. A identificação deve ser feita por meio de pulseira de identificação, prontuário, etiquetas, solicitações de exames, com a participação ativa do paciente e familiares, durante a confirmação da sua identidade.