A neoplasia maligna do colo FALTA COLOCAR REFERENCIA
Segundo Oliveira (2012), os HPV infectam tanto as mucosas quanto os tecidos cutâneos. Assim, podem ser classificados segundo seu tropismo como cutaneotrópicos e mucosotrópicos. As diferenças em se tratando de tropismo ainda carecem de estudos, porém, nos últimos anos, tem-se estudado intensamente sobre as variações discretas em certas porções do genoma que possam resultar em potencial patogênico distinto. A diferença entre os tipos de HPV encontrados em tumores benignos e malignos permite classificá-los como HPVs de baixo e alto risco oncogênico no colo de útero.
Vacinas profiláticas contra o HPV foram desenvolvidas a partir de 1993, objetivando reduzir a infecção e incidência do câncer do colo de útero. Parecem induzir títulos de anticorpos substancialmente mais elevados do que aqueles que acompanham a imunidade natural. (SOUSA 20012)
A partir de 2006, começaram a ser comercializadas; mais de cem países já aprovaram essas vacinas para uso, com diversos deles incluindo o financiamento da imunização em seus sistemas de saúde, sendo relevante a presença de informação atualizada e qualificada para esses processos de decisão. (OLIVEIRA, 2012)
Segundo Sousa(2012), atualmente, duas vacinas encontram-se comercialmente disponíveis para utilização: a vacina bivalente, que protege contra os tipos virais 16 e 18, e a quadrivalente, que oferece proteção contra os tipos 6, 11, 16 e 18, que protegeria adicionalmente para condilomas anogenitais associados à infecção pelos subtipos 6 e 11. São eficazes para os tipos virais incluídos em sua formulação, permanecendo o risco de infecção por outros tipos oncogênicos, que correspondem a 30% dos casos de câncer 9,10, dependendo da prevalência dos diversos subtipos virais em cada região e país. A vacina não é terapêutica nem eficaz em mulheres com infecção no momento da vacinação, reforçando a necessidade de que seja aplicada na pré-adolescência e adolescência. Mulheres sexualmente ativas podem até se