A máquina pode substituir o homem
Durante muito tempo os administradores preocuparam-se exclusivamente com a eficiência da máquina como meio de aumentar a produtividade da empresa. A própria teoria Clássica da Administração denominada por alguns autores de “teoria da máquina” chegou ao requinte de tentar apurar a capacidade ótima dessa máquina, dimensionando em paralelo o trabalho do homem e calculando com bastante precisão o tipo motriz requerido, o rendimento potencial, o ritmo de operação, a necessidade de lubrificação, o consumo energético, a assistência para sua manutenção e o tipo de ambiente exigido para seu funcionamento, entre outros fatores.
A ênfase sobre o equipamento e a consequente abordagem mecanicista da administração não resolveu o problema do aumento da eficiência da organização. O homem, configurado como um “aperta botões”, era visualizado como um objeto moldável aos interesses da organização e facilmente manipulável, uma vez que se acreditava fosse motivado exclusivamente por objetivos salariais e econômicos.
Com o passar dos tempos verificou-se que as organizações conseguiram resolver problemas relacionados com a primeira variável – a máquina – porém nenhum progresso fora alcançado com a segunda variável – o homem -, e a eficiência das organizações ainda estava a desejar.
A partir da humanização da teoria da administração e com o surgimento da Escola das Relações Humanas, ocorreu uma reversão de abordagem e a preocupação principal dos administradores passou a ser o homem. Os mesmos aspectos anteriormente colocados com relação à máquina passaram a ser colocados agora com relação ao homem.
Algumas indagações surgiram:
• Como conhecer e medir as potencialidades do homem? Como levá-lo a aplicar totalmente esse potencial e levá-lo a ser mais eficiente?
• Qual a força básica que impulsiona suas energias à ação?
• Quais são as necessidades de manutenção para um funcionamento estável duradouro?
• Qual é o ambiente mais adequado para seu