8 HOMEM A M QUINA INSUBSTITU VEL
É óbvio que a tecnologia de inteligência artificial, em seus pouco mais de 30 anos, já desponta como a tecnologia do século XXI, revolucionando as tecnologias existentes e as relações sociais.
Criou-se uma discussão em torno da suposta similaridade entre homem e a máquina, em que, alguns pesquisadores, como por exemplo, Minsky1, Herbert Simon2 e outros, começaram e continuaram trabalhando no incremento da inteligência artificial para que ela tentasse simular características humanas e se assemelhasse ao homem. Esses pesquisadores diziam que a inteligência artificial operava, por enquanto, apenas no plano lógico. Em virtude disto, acabavam fazendo promessas de que a inteligência artificial simularia as características humanas e, portanto, se igualaria ao homem; corrente denominada "tecnicista neuro-computacional".
Contra esta corrente existe a chamada corrente "humanista", em que aparecem os autores: Marc Guillaume3, LucienSfez4, Jean Baudrillard5, de certa forma SherryTurkle6 e Hubert Dreyfuss7. Esta corrente, a cada novo desenvolvimento da inteligência artificial, cria determinados argumentos, esquemas argumentativos para logo identificar as características humanas que poderiam separar o homem da inteligência artificial; e quando pensa-se em inteligência artificial, pensa-se