A máquina de Hollerith
São Paulo, 07/04/2014
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Herman Hollerith inventa a máquina de contagem elétrica.
Herman Hollerith era descendente de alemães e desde cedo fascinado por estatística. Sua ambição, durante o curso de Engenharia de Minas na Universidade de Columbia, era criar uma máquina que recebesse e avaliasse um grande número de dados.
Iniciou então em 1881 um projeto para tabular com mais eficiência os dados do senso americano. Como até o momento, o único método de apuração era manual, levava-se muito tempo para apuração dos dados. O senso de 1880 levou 8 anos para ter seus dados divulgados e o governo temia que os dados do ano de 1890 demorasse ainda mais.
O matemático inglês Charles Babage já havia inventado um dispositivo que efetuava as 4 operações matemáticas. A memória da calculadora era baseada em cartões perfurados, porem o invento ficou engavetado por 70 anos devido à falta de interesse.
A mesma ideia foi utilizada por Hollerith para analisar os dados do senso de 1890. Ele teve essa ideia ao ver um fiscal ferroviário perfurar os bilhetes do trem baseou-se nas folhas de urdidura, inventadas por Josehp-Marie Jaqcard em 1800. O verdadeiro avanço de Hollerith foi utilizar a eletricidade para a leitura, contagem e classificação das fichas, cujas perfurações representavam os dados coletados pelos recenciadores. A leitura dos dados era feita com agulhas metálicas. Quando elas se encontram num furo do cartão, fecha-se um circuito elétrico, acionando assim o sistema de contagem.
Ao invés da clássica caneta para marcar X em “sim” e “não” para perguntas como sexo, idade, os agentes do censo perfuravam estas opções nos cartões. Uma vez os dados coletados, o processo de computação da informação demorou aproximadamente 1/3 do comum. Foi praticamente uma revolução na maneira de se coletar dados.
A "Máquina do Censo" foi aprovada com sucesso num teste em