Geometria na Engenharia
Astrônomo polonês, Copérnico reinterpretou os dados astronômicos existentes e o modelo de Ptolomeu.
Copérnico propôs uma simplificação do sistema geocêntrico (Almagesto), que contava com 43 esferas em movimento simultâneo.
A modificação de Copérnico foi colocar o Sol no centro do movimento
(Heliocentrismo), o que terminou por diminuir o número de círculos em movimento necessários para descrever as trajetórias dos planetas no céu.
Esta idéia heliocêntrica é descrita na obra Commentariolus .
Seu livro Revolutionibus orbium caelestium libri VI (Revolução dos Orbes
Celestes em 6 volumes) foi editado em 1543, postumamente, no ano de sua morte. Esta foi uma maneira de evitar acusações (em vida) da Santa
Inquisição.
Em seu tratado, Copérnico realiza uma sistematização quantitativa da teoria heliocêntrica. Nesta teoria, os círculos correspondentes à Lua pouco mudam, pois ela gira, de fato, em torno da Terra.
Figura: Ilustração do livro Da Revolução dos Orbes Celestes, de Copérnico, com o modelo heliocêntrico do sistema solar.
Figura. Sistema heliocêntrico de Copérnico.
Copérnico imaginou um sistema de esferas em rotação uniforme. Seus ``orbes'' são essencialmente entidades geométricas rígidas às quais os planetas estão ligados. A Igreja Católica em 1619 considerou o tratado de Copérnico proibido. Essa proibição só foi removida em 1835.
Johannes Kepler (1571-1630)
Astrônomo e astrólogo holandês. Acreditava no sistema copernicano. Realizou observações astronômicas precisas juntamente com Ticho Brahe, cujos dados usou em sua obras posteriores.
Em seu livro, (Mistério Cosmográfico (1597), Kepler tentou associar os planetas aos cinco sólidos platônicos, (tetraedro, cubo, octaedro, dodecaedro e icosaedro, com 4, 6, 8, 12 e 20 faces iguais, respectivamente), buscando uma lei geométrica universal que descrevesse o conjunto de suas órbitas.
.
Figura: Ilustração do Mistério Cosmográfico.
Em seu segundo