IBM
Não foi a tecnologia, mas a cultura da IBM que impulsionou o sucesso da empresa: A cultura da IBM era uma coisa totalmente nova… [A empresa] não era a melhor do mundo em nenhum aspecto do seu negócio… O que a IBM de Watson fez melhor do que qualquer outra empresa do mundo foi criar e administrar uma cultura corporativa forte, coesa – e bem-sucedida. Essa cultura uniu as várias divisões da empresa e motivou os funcionários de um modo que os concorrentes não conseguiam superar.
No final do século XIX Herman Hollerith criou a máquina tabuladora de cartões perfurados e alugou várias unidades para os governos dos Estados Unidos, Alemanha, Itália, Russia, entre outros. Ainda na casa dos vinte anos, ficou milionário, até que a sucessão da presidência do Census Bureou dos Estados Unidos encontrou diversos problemas nos contratos, e como seu maior cliente, acabou causando o maior prejuízo.
Desesperado, Hollerith decidiu vender sua tecnologia. Por meio de licenciamento, deu parte para uma empresa Alemã, a Dehomag, cujo dono era Willy Heidinger. Também, vendeu a empresa que fabricava suas máquinas, Tabulating Machine Company ao famoso Charles Flint, que anos antes havia patenteado a tecnologia usada pelos irmãos Wright nos aviões, e lucrava muito com a Guerra – inclusive, interviu até no Brasil ajudando oficiais a abafar uma revolta da Marinha, e também vendeu armas para Peru e Chile.
Charles Flint comprou a Tabulating Machine Company por U$1,21 milhão, mais um contrato de dez anos de consultoria, a U$20.000 por ano – quantia enorme para a época. Numa fusão entre outras empresas, com a empresa de