A mulher e a educação no brasil

A mulher e a Educação no Brasil

Em linhas gerais a mulher tem sido, desde sáculos passados, alvo de preconceitos seja no âmbito do intelecto, seja em discernimento, prudência e discrição e, além disso, sempre sobmetidas ao desconforto social, principalmente as mulheres alocadas nas camadas populares sociais. Embora, na década de 1840, por exemplo, até as mulheres da classe elitista tiveram dificuldades de ingresso à educação superior.
Em especial, no Brasil, mais especificamente no âmbito da educação, a mulher vem lutando em busca de direitos equivalentes aos dos homens, demonstrando competência naquilo que lhe foi incumbido e sempre asseguradas de seu potencial. Muito embora não tenha acontecido em curto, mas em longo prazo, conforme o recenseamento (censo), apud Rosemberg e Madsen (2011), “de 1872 até 1950 o índice de analfabetismo de mulheres era muito maior que o dos homens (quase nove pontos em 1872). Porém, ainda segundo o censo, houve uma redução a partir de então e, em seguida, no inicio dos anos 1990, foi detectada uma inversão”. Isto é, em uma escala crescente em favor da mulher, no que diz respeito ao analfabetismo, a mulher alcança o status de igualdade: mulheres e homens passam a um nível igual no quesito analfabetismo.
Contudo, apesar dessa conquista, a mulher não se limitou em busca de seus ideais, tendo como próximo objetivo alcançar o nível Universitário. Segundo BASSANEZI, Carla,
Longo foi o processo para a permissão legal do acesso geral e irrestrito das brasileiras à educação escolar. [...] a educação das mulheres só conseguiu romper as últimas barreiras legais em 1971 com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que atribuiu equivalência aos cursos secundários.
Retomando o período entre as décadas de 1830 e 1840, no Rio de Janeiro, uma escola da província propôs a fusão das escolas masculinas e femininas, contudo com condições como: entradas e saída dos alunos e alunas por locais diferentes, para que não se encontrassem durante