A MULHER E SEU AVANÇO NA SOCIEDADE
Maria das Graças de Medeiros Oliveira Durante muito tempo a mulher ficou subordinada ao poder masculino, não trabalhava fora de casa, nem tão pouco tinha o privilégio de ter uma educação sistematizada, tinha como função “principal” a procriação, manutenção do lar e cuidar da educação de seus filhos, sem deixar de citar que era uma época em que se se destacava a força física. Assim, com o passar do tempo, foram sendo criados e produzidos instrumentos que dispensaram a necessidade da força física e, mesmo diante de tais modificações a mulher não deixou de ser a dona do lar, insignificante para o trabalho fora de casa, sempre destinada a ser um complemento do homem, e jamais alguém que pudesse substituí-lo no setor do qual ele fazia parte. A Constituição Federal de 1988 assegura em seu capítulo I – Dos
Direitos e Deveres Individuais e Coletivos – que “homens e mulheres são iguais em seus direitos e obrigações”, mas a realidade da mulher seja no convívio social, na família ou no seu trabalho é a luta diária para conquistar o seu espaço. Desde o século XVII, quando o movimento feminista começou a adquirir características de ação política, as mulheres vem tentando realmente colocar em prática essa lei. Isso começou a acontecer de fato com a I e II Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945, respectivamente), quando os homens iam para as frentes de batalha e as mulheres passavam a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho. Mas a guerra acabou. E com ela a vida de muitos homens que lutaram pelo país. Alguns dos que sobreviveram aos conflitos foram mutilados e impossibilitados de voltar ao mercado de trabalho. Foi nesse momento que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos. O tempo passou, mas a cada dia que passa, elas têm uma jornada diária mais intensa, com os estudos,