A mudança organizacional
As organizações nunca foram estáticas mas, a partir do último quartel do século XX (1975), o seu ritmo e grau de mudança ganhou proporções desconhecidas até então.
Enquanto sistema aberto, uma organização é influenciada e procura influenciar as mudanças que ocorrem na sua envolvente, com a qual está em constante interacção. • Mudanças a nível tecnológico, • ao nível dos comportamentos dos consumidores, • ao nível do sociopolítico nacional e internacional
No estudo dos processos de mudança importa, por conseguinte, identificar adequadamente os níveis de análise que são considerados.
• Nível individual – membros da organização, • Nível grupal - diversas subunidades que constituem a organização • Nível organizacional – corresponde à globalidade da organização enquanto entidade holisticamente considerada.
Estes três níveis de análise são insuficientes para dar conta da complexidade da mudança das organizações, na medida em que não consideram os factores da dinâmica supra-organizacional associados à interacção com a envolvente.
Hannane Freeman 1989 (Perspectiva ecológica das organizações)
Importa ter presente dois outros níveis de análise no estudo da mudança organizacional: • Populações organizacionais – classes de organizações que partilham determinadas características • Comunidades de organizações – agregados de populações de organizações
O estudo da mudança organizacional procura averiguar a natureza da mudança, os factores que a determinam, as suas consequências para a vida da organização e as acções que se podem implementar para manter ou aumentar a eficácia da organização.
Abordagens do processo de mudança organizacional
A mudança organizacional pode ser perspectivada conforme o grau ou profundidade em que as condições da organização são alteradas.
A mudança pode ser: • Primeira ordem (incremental) – pequeno alcance e não ponham em causa as premissas fundamentais da