A morte segundo a filosofia
Filosofia
A MORTE SEGUNDO A FILOSOFIA Da morte se fala sem se conhecer, pois quem a conhece não pode mais falar, é algo que não há como se evitar. Porém, a morte não é algo distante, pois dispomos da experiência que temos com a morte dos nossos próximos, e temos a consciência de que a vida é uma progressiva sujeição a morte. A morte clínica é a conclusão das principais funções corpóreas que não necessariamente tem uma separação de corpo e alma. Já a morte absoluta significa a separação definitiva de corpo e alma. De Platão a Kant, os filósofos consideram a morte como o fim apenas do corpo. A alma continuaria a existir no mundo espiritual. Platão diz que: há em nós uma atividade pela qual nos faz conhecer o bem, o belo. Esse conhecimento não é atingido pelos sentidos, mas afasta-se deles. O espírito independe do corpo. A nossa alma é eterna e imutável assim como os ideais. Aristóteles também vê a inteligência como sinal de espiritualidade
Para S. Agostinho, a alma atinge a verdade na inteligência. Enquanto sede da verdade, ela é imortal como a verdade. Para S. Tomás, a inteligência se realiza sem a precisão do corpo. A alma possui ação própria de ser. Como esse modo de ser situa-se na esfera espiritual, ela é imortal, não tendo a ver com a morte do corpo.
Segundo Kant, o argumento ensina que a qualidade perfeita é o caminho para reunir vontade e lei moral. Tal qualidade não é realizável em um só instante, mas apenas através de um avanço indefinido da ideia. E esse vago avanço só é possível em uma indefinida duração da existência.
Para os filósofos seguintes, a morte total do homem: Feuerbach vê na imortalidade da alma um efeito do desejo de continuar vivendo. Freud considera a morte como um instinto próprio do ser vivo. Dado que a vida tem origem no mundo inorgânico, tende a retornar para a substância inorgânica: a vida tende para a morte. Para Nietzsche, a