Mobiliario Urbano

INTRODUÇÃO -
Para entender as características e representações dos elementos urbanos que compõem a cidade é preciso ter uma noção de como as cidades surgiram. No momento que o homem deixa de ser nômade e se fixa no solo como agricultor é que as cidades começam a surgir. Foi durante a revolução industrial que o processo de urbanização teve um período mais acelerado principalmente nos países da Europa. Segundo alguns estudiosos, isso aconteceu devido ao grande avanço tecnológico da época. As cidades foram ganhando forma ao longo do processo histórico da qual elas fizeram parte e foram adquirindo os elementos que a compõem. Pode-se dizer que a cidade é composta por elementos que definem as características de uma época e de um povo. Podemos tratar esses elementos como todo e qualquer objeto inserido no contexto da cidade, seja ele mobiliário ou imobiliário. No nosso caso, vamos tratar apenas de mobiliário. O mobiliário urbano tornou-se essencial para gerar uma melhor qualidade de vida nas cidades. Além do aspecto utilitário, são elementos que complementam a paisagem urbana e contribuem para a identidade cultural, política e socioeconômica da cidade onde estão inseridos.

MOBILIÁRIO URBANO –
A ideia do que é mobiliário urbano varia muito. De uma forma geral podemos definir mobiliário urbano como aqueles elementos que contribuem para o conforto e lazer da comunidade, como bancos, coberturas e outros equipamentos. Porém, o conceito é muito maior, envolvendo elementos que permitem a utilização dos espaços, fornecendo conforto, proteção, saúde, serviços, informação, lazer, cultura, etc.
De acordo com o dicionário do urbanismo, o mobiliário urbano é um conjunto de elementos e materiais localizados nos ambientes públicos e que complementam as funções urbanas de habitar, trabalhar, recrar e circular. Podem ser cabines telefônicas, anúncios, postes, torres, hidrantes, abrigos e pontos de ônibus, bebedores e sanitários públicos, monumentos, chafarizes, lixeiras,