Mobiliário Urbano
Inicialmente sentava-se no chão ou em qualquer suporte acima do solo como as pedras e troncos de madeira. Foi a sua transição de nomadismo para sedentarismo que o levou à procura de melhores soluções para os seus artefatos, nomeadamente o assento. Foi a partir do século XIX a par do processo de industrialização e com as Alterações ocorridas na sociedade que se deu a grande implementação do banco público, Este equipamento de partilha veio permitir uma nova permanência no espaço público e uma nova vivência na cidade. Inicialmente procurou inspiração no mobiliário doméstico, e manteve a mesma designação atribuída a qualquer assento coletivo, porém, o banco perdeu prestígio como mobiliário de interior. No entanto o banco público tornou-se numa peça essencial de mobiliário urbano que proporciona o repouso e a sociabilização na cidade. Sob o ponto de vista da funcionalidade e prestação de serviços.
É neste âmbito e através de um percurso pela cidade, que continuamos a encontrar o banco público, um assento coletivo tão necessário ao bem-estar físico do Homem.
Apesar de todas as alterações sofridas na sociedade, o banco permanece pela cidade e Testemunha o modo de viver e a integração social.
O mobiliário urbano evoluiu historicamente numa relação direta entre a Cidade e a utilização por parte dos cidadãos. Este pode ser considerado uma parte integrante da urbe, acompanhou a evolução do processo de urbanização desde os meados do século XIX e XX, o que levou à implantação de novos serviços públicos, a fim de responderem às necessidades do crescente número de habitantes nas cidades.
De um modo geral, entendemos por mobiliário, um conjunto de móveis com diversas funções e que possam ser transportados ou deslocados. O termo urbano refere-se a tudo o que pertence à cidade.
Sabemos que o mobiliário urbano também contribui para a identidade de um local, daí a importância de quem projeta para esses espaços, interpretar a identidade do local e intervir