A morte inventada

A MORTE INVENTADA
Alienação Parental

A Morte Inventada é uma obra que tem por objetivo retratar o depoimento das vitimas de alienação, esse documentário foi produzido pela Caraminhola, com duração aproximada de 80 minutos, e tem o roteiro e direção de Alan Minas, o qual teve a idéia de fazê-lo por suas próprias experiências.
O documentário mostra os relatos das pessoas que já passaram pela alienação parental, que é reconhecida como uma forma de abuso emocional, o qual pode acarretar à criança ou ao adolescente distúrbios psicológicos. A alienação também é conhecida como a Teoria da implantação de falsas memórias, o que pode ser bastante observado ao decorrer da obra, pelos depoimentos assistidos, muitos mostram como o alienador passa a imagem do outro como uma pessoa omissa, a qual despreza a família entre outras falsas acusações, por esse motivo achei bastante pertinente o titulo desse filme: “A morte inventada”, ou seja mata-se esse genitor em vida, como se ele deixasse de existir na memória dos seus filhos.
Podemos verificar também que os principais motivos da alienação podem ser pela incapacidade de aceitar a separação, com isso vem a frustação com o momento, a raiva, o que acaba projetando no filho, sendo assim esse filho um meio de se “vingar” do seu parceiro.
De acordo com a psicóloga clínica e jurídica Denise Maria Perissini:
“Em processos judiciais de separação/divórcio envolvendo guarda dos filhos é comum que o genitor guardião (geralmente a mãe), dificulte ou impeça o genitor não guardião (o pai) de visitar os filhos, sob diversas alegações”.
Pode-se observar também no filme como o pai sente-se rejeitado, abandonado, pois muitas das tentativas de aproximação com esse filho são em vão,tendo em vista que o alienador faz um espécie de lavagem cerebral nessa criança, o que faz com que ela tome seu partido. Muitos desses pais acabam optando por não interferir mais pensando no bem estar dessa criança, até mesmo como uma forma de tentar evitar que