A morte da razão
Shaeffer descarta a tese de Tomás de Aquino sobre o homem ser autônomo de si mesmo, na concepção tomista a vontade humana estava caída, mas o seu intelecto não; e dessa tese infundada segundo Shaeffer, o intelecto do homem se torna autônomo e a partir dai todas as dificuldades possíveis se difundiram, pois sendo agora o homem autônomo ou livre podendo assim pensar ser o que quiser o conceito de graça se degrada colocando o homem no centro do universo, tornando-o ele mesmo um deus de si próprio, pois não depende de nenhuma outra divindade para prosseguir na vida em que leva, e pensando ele não ter nenhum ponto de partida da existência humana, concordando em seu pensamento que o homem sub-existe por si só.
Shaeffer também nos leva a uma discussão sobre as artes, musica, literatura e etc... Pois sendo o homem agora autônomo, vive somente em um mundo de experiências empíricas uma finalidade total, ou seja, vive uma extrema loucura, portanto pode expor aquilo que sua mente lhe trás sem nenhum receio de que exista alguém que o vigia universalmente. Pois a partir dai o homem morreu assim como Deus, o que resta é somente o homem como uma peça de qualquer máquina neste mundo, existindo assim em uma vida sem significado.
A proposta de Shaeffer é como fazer com que a fé cristã tenha sentido no mundo de hoje, o que ele nos trás como solução é usar o racional como solução de um mundo não racional que para ele é o único meio de escape para humanidade, pois se partimos de uma ideia humanista de que o homem surgiu por ele mesmo, teria então de ser o homem, infinito, pois se o homem é quem se cria, não poderia ele ter um fim.
Mas o autor nos mostra que a melhor escolha a seguir neste dualismo seria a descrição da escritura Bíblica, pois o relato Bíblico destaca que o homem foi criado a imagem e semelhança de um Deus-pessoal infinito que levara aqueles que são dele a um lugar infinito, essa seria a melhor escolha a seguir, partindo de uma linha