A Morte da Razão - Francis Schaeffer

Trabalho de
Teologia Sistemática

A Morte da Razão
Francis Schaeffer

RESUMO

Professor:
Gabriel Aquino

Aluno:
Lucas Freitas

A obra de Francis Schaeffer explora ao longo de todos os seus capítulos a dicotomia existente no mundo contemporâneo entre graça e natureza. Schaeffer inicia os trabalhos refutando a ideia de Tomás de Aquino sobre o homem ainda ter certa autonomia, na lógica tomista a vontade humana está caída, mas o intelecto não; sendo assim, Schaeffer aponta que o intelecto do homem se torna autônomo e sendo agora o homem autônomo ele pode decidir o que bem entender, isso leva o conceito de graça por água a baixo colocando o homem no centro da vida, ele já não depende mais de nenhuma outra divindade para salvar-se a si mesmo e fazer o que é certo na vida. Isso tem total impacto ao longo dos tempo em todas as esferas da vida, e Schaeffer ao longo do livro representa isso de maneira brilhante abordando as artes. Ele mostra a mudança de cosmovisão dos artista que antigamente tinham tanto respeito e davam tanto valor a graça e a seus elementos que não chegavam nem a desenhar personagens bíblicos tais como Maria e Jesus, mas representavam-nos apenas através de símbolos em suas pinturas. Com o passar dos anos a natureza foi se equiparando a graça e ganhando terreno no pensamento humano, até que os elementos da graça nas representações artísticas começaram a ganhar forma, rosto, cores e curvas, até que a partir de um momento a natureza devorou a graça, que desde então permanece predominantemente excluída das grandes obras de arte dos tempos modernos. Essa simples, porém, profunda representação que Schaeffer aponta nas artes da dicotomia entre natureza e graça influi desde então em todas as áreas da vida de todo o ser humano, influi grandemente no mundo em que vivemos, na cultura em que estamos e nos ensinos que nossas crianças recebem não só dentro das instituições de ensino, como também dentro de casa, sendo ensinadas muitas